Sob a presidência do comerciário Ricardo Patah, a UGT atua em todo o Brasil com dirigentes experientes e combativos na defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras brasileiros. Apenas a título de ilustração desta atuação combativa, cito aqui

“Unidade de Ação, Lealdade e Comprometimento”. Este é o lema da nossa chapa que elegeu no dia 13 de fevereiro a nova Diretoria da nossa Federação com 100% dos votos válidos. Esta vitória com margem expressiva de votos reafirma, na prática, o que os 68 Sindicatos Filiados já vêm exercendo em toda nossa base territorial: a união. No mesmo dia, vivemos outro fato marcante no sindicalismo comerciário: a filiação de 64 dos nossos Sindicatos à União Geral dos Trabalhadores, a UGT.

Ser reeleito presidente da mais representativa Federação da nossa categoria no Brasil, e por unanimidade, revigora em mim a mais plena disposição para a luta. Ao lado dos demais diretores e diretoras que, assim como eu, receberam 100% de confiança do nosso elenco federativo, asseguro que não medirei esforços para reverter cada um desses votos de confiança em trabalho e realizações que fortaleçam as estruturas sindicais e trabalhistas dos nossos Filiados. Reitero que nosso objetivo é avançar, sempre, na defesa dos interesses individuais e coletivos dos mais de 2,5 milhões de comerciários que representamos no Estado. Em nome da Diretoria eleita manifesto aqui meus agradecimentos. Obrigado pela confiança. O movimento sindical comerciário do Estado de São Paulo pode ter certeza que exerceremos nosso novo mandato com base na unidade de ação, na lealdade e no comprometimento, como dita o nosso lema.

Por que a UGT

Com o passar dos anos, é natural que as Centrais Sindicais acabam ganhando perfis que as levam a serem mais identificadas com esta ou com aquela categoria de trabalhadores. Fato que deve ser respeitado, considerando, por exemplo, que o número maior de representados de determinada categoria acaba dando uma característica predominante à da Central, sem desconsiderar seus demais representados. A Central “A” pode ter como marca registrada a representação dos servidores públicos; já a Central “B” acaba sendo reconhecida como a Central dos metalúrgicos e assim por diante. Ou seja, o perfil por setor de atividade se torna marcante. Entretanto, esta diversidade e, no bom sentido, esses chamados rótulos não têm impedido a unidade entre as Centrais. Prova está na luta unitária que ora organizamos pela retomada das discussões em torno da Pauta Trabalhista, como se confirmará no grande ato do próximo dia 9 de abril aqui em São Paulo. Com base nestes argumentos, nós, comerciários do Estado de São Paulo, iniciamos internamente conversas bem pontuadas e, a cada novo encontro, crescia em nós um sentimento de mudança de rumo. Era preciso fortalecer a luta comerciária no Estado de São Paulo e em todo o Brasil. 

A tomada de decisão, democrática, nos mostrou um único caminho: sugerir a filiação da nossa Federação e dos seus Filiados que assim desejassem a uma Central que aumentasse nossas representações nas bases e cujo DNA fosse verdadeiramente comerciário. Não restou dúvidas – o caminho era um só: nos filiarmos à UGT, uma Central que agrega as categorias mais atuantes do Brasil.

Central comerciária

Sob a presidência do comerciário Ricardo Patah, a UGT atua em todo o Brasil com dirigentes experientes e combativos na defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras brasileiros. Apenas a título de ilustração desta atuação combativa, cito aqui a incansável luta do companheiro Patah pela conquista da Regulamentação da Profissão de Comerciário. Conquista que vai fazer um ano no mês que vem, data que vamos comemorar juntos, em 15 de março!
Aos meus companheiros e às minhas companheiras que, assim como eu, abriram mão de cargos importantes na Central a qual estávamos filiados, manifesto meus agradecimentos por mais uma demonstração de espírito de coletividade. Deixo o cargo de 1º Tesoureiro Nacional da Força Sindical (o segundo mais importante), cargo que já fora ocupado pelo também comerciário Ricardo Patah, porque tenho certeza: filiados à UGT, estamos investindo no fortalecimento das bandeiras de luta da Central, sejam reivindicações comerciárias, sejam reivindicações dos trabalhadores em geral, como redução da jornada, fim do Fator Previdenciário e da ampliação das terceirizações.

Acreditamos que ao ingressamos na Central Sindical que já agregava o maior número de comerciários no Brasil, vamos potencializar seu poder de mobilização e de luta. Com a nossa filiação quero crer que a UGT passe a representar mais de quatro milhões de comerciários no Brasil. Confesso que nossa decisão foi considerada ousada por alguns dirigentes sindicais comerciários e também por sindicalistas de outras categorias. Cientes de que não há efeito sem causa, ponderamos as críticas, sem cultivar rupturas. Otimistas e certos da decisão encaminhada, não tenho dúvidas que os mais de 60 Sindicatos Filiados à Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo chegam à UGT para dar musculatura ao sindicalismo ético e inovador que esta Central pratica para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida da classe trabalhadora.

Seja na Capital, na Baixada Santista ou no Interior do Estado, estamos prontos e dispostos a compartilhar, com as demais categorias que integram a UGT, nossa organização estadual e nosso poder de mobilização. Somos forjados num sindicalismo alicerçado na unidade e na lealdade, princípios que balizam nossas condutas e nossas ações em toda nossa base comerciária do Estado. Assim vamos permanecer! Reconheço na data de 13 de fevereiro, a concretização da unidade comerciária em uma única Central, que agora se configura como a maior Central de Comerciários do Brasil. Juntos, somos mais fortes.

Luiz Carlos Motta

Presidente